E cada dia fica um pouquinho mais
perigoso. O que começou com uma conversa engraçadinha hoje se tornou encontros
surpresas premeditados. Desse jeito vai ficar difícil dizer que não sabemos o
que estamos fazendo, porque a vontade cada vez maior de estar junto vai nos
fazer encarar os fatos, mais cedo ou mais tarde.
E então o que iremos fazer? Pular
de cabeça e nos arriscar completamente? Seremos doce, bom, certo, tranquilos e
todos esses clichês de amores bem resolvidos e felizes, ou seremos confusão,
complicações e todos os clichês de romances problemáticos? Sinceramente prefiro
a primeira opção, na verdade essa é a única opção válida para mim, já tive
minha cota –um tanto pequena, admito- de relacionamentos que deram errado e não
tenho a menor pretensão de aumenta-la.
Sabe é realmente muito frustrante
se arriscar a estar com alguém e depois não ter mais essa pessoa junto a você,
pra mim então que me apego facilmente eu diria que é duplamente frustrante,
pois em metade do tempo das pessoas normais eu já estou fazendo planos e
criando expectativas. Tem sido um grande problema, e eu estou tentando
melhorar, juro. E eu realmente espero que você tenha percebido o recado, quando
fiz esse mesmo comentário naquela conversa descontraída, entre um grupo de
amigos.
É engraçado, eu andava sem
inspiração, não sabia sobre o que escrever. Não queria escrever textos
melancólicos sobre relacionamentos terminados, sonhos destruídos, expectativas
quebradas e esse tipo de coisa, e então você apareceu. Fez algumas graças,
arrancou alguns sorrisos e me deu sobre o que escrever - me deu inspiração pra
escrever sobre esperança e felicidade boba. Gostei.
Mas então, o que seremos:
surpresas ou decepções? Eu particularmente adoro surpresas, e até então tenho
gostado muito de cada uma das suas, e espero sinceramente que continue sendo
assim.
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