Felicidade alheia.

Na infância eu brincava muito na casa da minha vó, junto com um primo meu que é um ano mais novo. Ele vivia aprontando pequenas bagunças e colocando a culpa em mim. Nossa como eu odiava aquilo! Mas as incriminações dele nunca deram certo, minha vó sabia que eu não era bagunceira àquele ponto. Hoje esse meu primo cresceu e assume suas próprias responsabilidades, tem um emprego e sonhos de crescer na vida.

Eu tenho uma amiga que sempre deu azar com os caras de quem gostava. Volta e meia as nossas conversas tinham como tema o carinha que não a merecia, mas mesmo assim tinha todo o carinho e apreço que só ela sabe dar. Ela é uma pessoa incrível, e hoje encontrou alguém que parece ser tão incrível quanto. Hoje ela é feliz como alguém que a faz bem, e isso é ótimo de se ver.

Dia desses vi no facebook a foto de um ex-colega de turma. Na época que estudou comigo o objetivo de vida dele parecia ser destruir a escola, mas então as coisas mudaram. Ele mudou de cidade e pelo que mostra a rede social, e eu gosto de acreditar que é verdade, mudou de ritmo também. Se tornou alguém que tem como objetivo na vida hoje dedicar tempo às crianças com Síndrome de Down.

Uma coisa simples que me deixa muito feliz é isso: ver as pessoas que eu conheço mudando, melhorando e sendo felizes. A felicidade alheia me faz feliz.